Sunday, September 28, 2014

Salmo

4Pois mil anos para vós são como ontem,* qual vigília de uma noite que passou.R
...

12Ensinai-nos a contar os nossos dias,* e dai ao nosso coração sabedoria!

...

14Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! 17Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.R.

Eclesiastes

9Alegra-te, jovem, na tua adolescência, e que o teu coração repouse no bem nos dias da tua juventude; segue as aspirações do teu coração e os desejos dos teus olhos;
...
10Tira a tristeza do teu coração, e afasta a malícia do teu corpo, pois a adolescência e a juventude são vaidade.
...
7- antes que volte o pó à terra, de onde veio, e o sopro de vida volte a Deus que o concedeu.

Cora Coralina

Mesmo quando tudo parece desabar,cabe a mim decidir
entre rir ou chorar,
ir ou fica,
desistir ou lutar;
porque descobri, no caminho incerto da vida,
que o mais importante é decidir.

Friday, September 26, 2014

Eclesiastes

8Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. 9Que proveito tira o trabalhador de seu esforço?

Eclesiastes

10Observei a tarefa que Deus impôs aos homens, para que nela se ocupassem. 11As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso, ele dispôs que fossem permanentes; no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim da ação que Deus realiza.

Salmo

3Que é o homem, Senhor, para vós? + Por que dele cuidais tanto assim, * e no filho do homem pensais? 4Como o sopro de vento é o homem, * os seus dias são sombra que passa.R.

Monday, September 8, 2014

Dom da Piedade - Papa Francisco

PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça de São Pedro
Quarta-feira, 4 de Junho de 2014


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje desejamos meditar sobre um dom do Espírito Santo que muitas vezes é mal entendido ou considerado de modo superficial mas, ao contrário, refere-se ao cerne da nossa identidade e da nossa vida cristã: trata-se do dom da piedade.

É necessário esclarecer imediatamente que este dom não se identifica com a compaixão por alguém, a piedade pelo próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e o nosso vínculo profundo com Ele, um elo que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém firmes, em comunhão com Ele, até nos momentos mais difíceis e atormentados.

Este vínculo com o Senhor não deve ser entendido como um dever ou imposição. É uma ligação que vem de dentro. Trata-se deuma relação vivida com o coração: é a nossa amizade com Deus que nos foi concedida por Jesus, uma amizade que transforma a nossa vida e nos enche de entusiasmo e alegria. Por isso, o dom da piedade suscita em nós, antes de tudo, a gratidão e o louvor. Com efeito, este é o motivo e o sentido mais autêntico do nosso culto e da nossa adoração. Quando o Espírito Santo nos faz sentir a presença do Senhor e todo o seu amor por nós, aquece o nosso coração e leva-nos quase naturalmente à oração e à celebração. Portanto, piedade é sinónimo de espírito religioso genuíno, de confiança filial em Deus e da capacidade de lhe rezar com amor e simplicidade, que é própria das pessoas humildades de coração.

Se o dom da piedade nos faz crescer na relação e na comunhão com Deus, levando-nos a viver como seus filhos, ao mesmo tempo ajuda-nos a derramar este amor também sobre os outros e a reconhecê-los como irmãos. Então, sim, seremos impelidos por sentimentos de piedade — não de pietismo! — pelos que estão ao nosso lado e por quantos encontramos todos os dias. Por que razão digo não de pietismo? Porque alguns pensam que ter piedade significa fechar os olhos, fazer cara de santinho, disfarçar-se de santo. Em piemontês nós dizemos: ser «mugna quacia» («fingido»). Não é esta a dádiva da piedade. O dom da piedade significa ser verdadeiramente capaz de se alegrar com quantos estão alegres, de chorar com quem chora, de estar próximo daquele que está sozinho ou angustiado, de corrigir quantos erram, de consolar quem está aflito, de acolher e socorrer aquele que está em necessidade. Há uma relação muito estreita entre o dom da piedade e mansidão. A dádiva da piedade, que recebemos do Espírito Santo, torna-nos mansos, tranquilos, pacientes e em paz com Deus, pondo-nos ao serviço do próximo com mansidão.

Caros amigos, na Carta aos Romanos o apóstolo Paulo afirma: «Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porquanto, não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adopção pelo qual clamamos: “Aba! Pai!”» (Rm 8, 14-15). Peçamos ao Senhor que a dádiva do seu Espírito possa vencer o nosso temor, as nossas incertezas e até o nosso espírito irrequieto, impaciente, e possa tornar-nos testemunhas jubilosas de Deus e do seu amor, adorando o Senhor na verdade e também no serviço ao próximo com mansidão e com o sorriso que o Espírito Santo sempre nos proporciona na alegria. Que o Espírito Santo nos conceda a todos este dom da piedade.


http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2014/documents/papa-francesco_20140604_udienza-generale.html

Dono della Pietà -Papa Francesco

PAPA FRANCESCO

UDIENZA GENERALE

Piazza San Pietro
Mercoledì, 4 giugno 2014


I doni dello Spirito Santo: 6. La Pietà

Cari fratelli e sorelle, buongiorno.

Oggi vogliamo soffermarci su un dono dello Spirito Santo che tante volte viene frainteso o considerato in modo superficiale, e invece tocca nel cuore la nostra identità e la nostra vita cristiana: si tratta del dono della pietà.

Bisogna chiarire subito che questo dono non si identifica con l’avere compassione di qualcuno, avere pietà del prossimo, ma indica la nostra appartenenza a Dio e il nostro legame profondo con Lui, un legame che dà senso a tutta la nostra vita e che ci mantiene saldi, in comunione con Lui, anche nei momenti più difficili e travagliati.

1. Questo legame col Signore non va inteso come un dovere o un’imposizione. È un legame che viene da dentro. Si tratta di una relazione vissuta col cuore: è la nostra amicizia con Dio, donataci da Gesù, un’amicizia che cambia la nostra vita e ci riempie di entusiasmo, di gioia. Per questo, il dono della pietà suscita in noi innanzitutto la gratitudine e la lode. È questo infatti il motivo e ilsenso più autentico del nostro culto e della nostra adorazione. Quando lo Spirito Santo ci fa percepire la presenza del Signore e tutto il suo amore per noi, ci riscalda il cuore e ci muove quasi naturalmente alla preghiera e alla celebrazione. Pietà, dunque, è sinonimo di autentico spirito religioso, di confidenza filiale con Dio, di quella capacità di pregarlo con amore e semplicità che è propria delle persone umili di cuore.

2. Se il dono della pietà ci fa crescere nella relazione e nella comunione con Dio e ci porta a vivere come suoi figli, nello stesso tempo ci aiuta a riversare questo amore anche sugli altri e a riconoscerli come fratelli. E allora sì che saremo mossi da sentimenti di pietà – non di pietismo! – nei confronti di chi ci sta accanto e di coloro che incontriamo ogni giorno. Perché dico non di pietismo? Perché alcuni pensano che avere pietà è chiudere gli occhi, fare una faccia da immaginetta, far finta di essere come un santo. In piemontese noi diciamo: fare la “mugna quacia”. Questo non è il dono della pietà. Il dono della pietà significa essere davvero capaci di gioire con chi è nella gioia, di piangere con chi piange, di stare vicini a chi è solo o angosciato, di correggere chi è nell’errore, di consolare chi è afflitto, di accogliere e soccorrere chi è nel bisogno. C'è un rapporto molto stretto fra il dono della pietà e la mitezza. Il dono della pietà che ci dà lo Spirito Santo ci fa miti, ci fa tranquilli, pazienti, in pace con Dio, al servizio degli altri con mitezza.

Cari amici, nella Lettera ai Romani l’apostolo Paolo afferma: «Tutti quelli che sono guidati dallo Spirito di Dio, questi sono figli di Dio. E voi non avete ricevuto uno spirito da schiavi per ricadere nella paura, ma avete ricevuto lo Spirito che rende figli adottivi, per mezzo del quale gridiamo: “Abbà! Padre!”» (Rm 8,14-15). Chiediamo al Signore che il dono del suo Spirito possa vincere il nostro timore, le nostre incertezze, anche il nostro spirito inquieto, impaziente, e possa renderci testimoni gioiosi di Dio e del suo amore, adorando il Signore in verità e anche nel servizio del prossimo con mitezza e col sorriso che sempre lo Spirito Santo ci dà nella gioia. Che lo Spirito Santo dia a tutti noi questo dono di pietà.

http://w2.vatican.va/content/francesco/it/audiences/2014/documents/papa-francesco_20140604_udienza-generale.html

Gift of Piety - General Audience

POPE FRANCIS

GENERAL AUDIENCE

St. Peter's Square
Wednesday, 4 June 2014


Dear Brothers and Sisters, Good Morning.


Today we would like to dwell on a gift of the Holy Spirit that often becomes misconstrued or treated superficially, but rather touches the very heart of our Christian life and identity: it is the gift of piety.


It should be clarified immediately that this gift is not to be identified with having compassion for someone, feeling pity on one's neighbour; rather, it indicates our belonging to God and our profound relationship with Him, a bond that gives meaning to our life and keeps us sound, in communion with Him, even during the most difficult and tormenting moments.


This relationship with the Lord is not intended as a duty or an imposition. It is a bond that comes from within. It is a relationship lived with the heart: it is our friendship with God, granted to us by Jesus, a friendship that changes our life and fills us with passion, with joy. Thus, the gift of piety stirs in us above all gratitude and praise. This is, in fact, the reason and the most authentic meaning of our worship and our adoration. When the Holy Spirit allows us to perceive the presence of the Lord and all his love for us, it warms the heart and moves us quite naturally to prayer and celebration. Piety, therefore, is synonymous with the genuine religious spirit, with filial trust in God, with that capacity to pray to him with the love and simplicity that belongs to those who are humble of heart.


If the gift of piety makes us grow in relation to and in communion with God and leads us to live as his children, at the same time, it helps us to pass this love on to others as well and to recognize them as our brothers and sisters. And then, yes, we will be moved by feelings of piety — not pietism! — in relation to those around us and to those whom we encounter every day. Why do I say “not pietism”? Because some think that to be pious is to close one’s eyes, to pose like a picture and pretend to be a saint. In Piedmont we say: to play the “mugna quacia” [literally: the pious or serene nun]. This is not the gift of piety. The gift of piety means to be truly capable of rejoicing with those who rejoice, of weeping with those who weep, of being close to those who are lonely or in anguish, of correcting those in error, of consoling the afflicted, of welcoming and helping those in need. The gift of piety is closely tied to gentleness. The gift of piety which the Holy Spirit gives us makes us gentle, makes us calm, patient, at peace with God, at the service of others with gentleness.


Dear friends, in the Letter to the Romans the Apostle Paul states: “For all who are led by the Spirit of God are sons of God. For you did not receive the spirit of slavery to fall back into fear, but you have received the spirit of sonship”, from which, “we cry, ‘Abba! Father!’” (Rm 8:14-15). Let us ask the Lord for the gift of his Spirit to conquer our fear, our uncertainty, and our restless, impatient spirit, and to make of us joyful witnesses of God and of his love, by worshipping the Lord in truth and in service to our neighbour with gentleness and with a smile, which the Holy Spirit always gives us in joy. May the Holy Spirit grant to all of us this gift of piety.

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