Jesus já havia declarado a bem-aventurança dos que promovem a paz (Mt 5,9) e também enviara os discípulos como dispensadores da paz (Mt 10,13). Agora surpreende a afirmação aparentemente contrária [Mt 10,34–11,1 "Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. ..."]. O enfoque, aqui, é a paz que o mundo dá, rejeitada por Jesus, conforme vemos no Evangelho de João: "Dou-vos a minha paz... não à maneira do mundo" (Jo 14,27). A paz do mundo é a paz do império [...] [, que pelas] guerras de conquista e sobre seus escombros decreta-se a paz [...]. É a paz da exploração, da subserviência e da humilhação. É a paz que estabelece uma cultura individualista, excludente, ambiciosa do dinheiro e prenhe de violência. A própria família fica sob influxo desta cultura, surgindo discórdias em seu seio diante do empenho de alguns em sua libertação. Jesus subverte a paz imperial. Sua paz é a que decorre da prática da justiça, da solidariedade, da partilha e do amor, construindo a vida.
Adaptado da Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/ev/2009/jul/13.htm
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