"Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?" (João 11:39-40)
Uma das primeiras reações das pessoas, diante de problemas de difíceis soluções, é só enxergar obstáculos. Foi o que Maria enxergou: Senhor, já cheira mal, porque é de quatro dias. De nada adiantaria remover a pedra da entrada do túmulo de seu irmão Lázaro.
Fazer Lázaro voltar à vida era uma tarefa impossível aos homens, mas possível a Deus. Remover a pedra, porém, era uma tarefa que os homens poderiam fazer. E Jesus deixou esse trabalho a cargo deles.
Um milagre requer uma parceria entre Deus e o homem. O homem entra com a fé; Deus entra com a ação sobrenatural. Se o homem não entra com sua parte, a fé, o milagre não vem, pois "sem fé é impossível agradar a Deus". É óbvio que Deus pode fazer tudo só, mas agrada a Deus a fé nele depositada pelo homem. Por isso a Bíblia diz: "Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração" (Salmo 37.4)
O evangelho de Mateus (13.58) registra que Jesus deixou de fazer milagres em Nazaré devido à incredulidade das pessoas. Uma coisa é a fé teórica; outra coisa é a fé provada, vivenciada; é a maravilhosa experiência da relação homem/Deus nos momentos mais difíceis da vida.
Há vezes em que, diante de uma tribulação, de um problema de difícil solução, sentimo-nos desanimados, abatidos, e não temos disposição para remover a pedra que impede nosso acesso à solução dos problemas; só pensamos no "mau cheiro" dos problemas.
Mas Deus, que é maior que todos os problemas, nos diz: Tirai a pedra! Se nós não removermos a pedra da nossa incredulidade, se não exercermos a nossa fé, perderemos a oportunidade de dizer, como Jó: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem" (Jó 42.5)
Você está passando por alguma situação difícil? Esse problema já é de "quatro dias" e já "cheira mal"? Já recorreu a Deus e a resposta ainda não chegou? Continue confiando; Ele sabe o tempo de te dar a bênção.
Não desanime.Remover a pedra significa fazer a sua parte para a solução do problema. Exerça sua fé, mas Ele espera que você faça sua parte, sem o que você não verá a glória de Deus.
Era impossível a Naamã mergulhar no rio sete vezes para ficar curado da lepra? Não. Era impossível aos discípulos lançarem a rede outra vez ao mar para terem sucesso na pescaria? Não. Era impossível aos apóstolos recolherem cinco pães e dois peixes pra que Jesus os multiplicasse e alimentasse a multidão? Não. Era impossível aos serventes nas bodas em Caná da Galiléia encherem as talhas com água para que Jesus a transformasse em vinho? Não.
Queremos ver milagres em nossa vida? Não duvidemos das promessas de Deus. Se diante de um problema Ele nos mandar remover a pedra que serve de obstáculo à solução esperada, obedeçamos.
Deus sabe até onde vai a nossa capacidade de lutar, e não deixará que carreguemos fardos superiores à nossa força. Ele não espera o impossível de nós, e sabe o tempo certo de agir em nosso favor.
Então, quando diante de um problema sentires que, realmente, nada podes fazer, e que se esgotou toda tua capacidade física, mental, emocional e espiritual...
...lembra-te que Deus é maior que todos os problemas, e que ainda te resta a fé.
Disse Jesus: "No mundo passais por aflições; mas tende bom animo; eu venci o mundo." (João 16.33).
Se você conhece alguém que está abatido em conseqüência de aflições, que está enfrentando momentos difíceis em sua vida, repasse esta mensagem; abençoe uma vida, tal qual fomos um dia abençoados, pois nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus (Romanos 8.35)
Créditos:
texto e formatação: Nerivaldo
e-mail: nerivaldo.lopes@gmail.com
música: Secret garden
data: 08.07.2006
Thursday, November 19, 2009
Wednesday, November 4, 2009
Inquieto Coração
Sobre Santo Agostinho
Santo Agostinho nasceu no ano de 354 D.C., na cidade de Tagaste, norte da África. Seus país (que corresponderia à atual Argélia) fazia parte do Império Romano, mas até os 30 anos de idade Agostinho manteve-se pagão. Durante muitos anos, estudou e seguiu o maniqueísmo e outras correntes de filosofia. Agostinho foi batizado somente aos 33 anos, por Santo Ambrósio, em Milão. De volta à Africa, foi ordenado sacerdote e, em 396, sagrado Bispo de Hipona. Tornou-se um pregador famoso, e dedicou-se não apenas Pás suas funções eclesiásticas, mas a tarefas administrativas e à atuação com árbitro em pequenas questões civis. Agostinho morreu no ano de 430, com 75 anos, durante o cerco de Hipona pelos vândalos. Posteriormente, foi canonizado por reconhecimento popular.
Considerado um doutor da Igreja e o primeiro filósofo Cristão, Santo Agostinho foi um escritor intenso, apaixonado e prolífico: deixou mais de 12 mil páginas impressas, sendo 313 livros, 247 cartas, e mais de 500 sermões, que chegaram até os nosso dias. Dentre essas obras, "Confissões" é, sem dúvida, a mais famosa, constituindo-se, talvez, na primeira autobiografia de que se tem notícia na história da humanidade. Os séculos IV e V, em que Agostinho viveu, foram uma época em que a filosofia havia perdido a confiança na razão. Mergulhada no ceticismo, ela duvida da possibilidade do conhecimento da verdade. Cabe, então, a Agostinho restaurar a certeza da razão - e isso, paradoxalmente, por meio da fé.
Seu pensamento está sempre ligado ao concreto, ao aqui e agora, e dali parte para o vôo metafísico. Está ai, portanto, o início da chamada "virada antropológica": o cosmos deixa de ser o centro do universo e o homem e seu destino assumem o seu lugar. E é justamente na supremacia que dá à evidência racional que reside um dos traços da modernidade de Agostinho.
Lida e admirada nos mais variados contextos, a obra deste grande padre da Igreja latina, ícone de uma cultura varrida há muito tempo do mapa, chega ao século XXI com impressionante atualidade.
--
Fonte: Folheto da Peça de Teatro "Inquieto Coração" (Baseado nas obras de Santo Agostinho)
Dramaturgia e Interpretação: Eduardo Rieche
Direção: Henrique Tavares
Estréia em 04/11/2008 na Casa de Cultura Laura Alvim (Rio de Janeiro)
Santo Agostinho nasceu no ano de 354 D.C., na cidade de Tagaste, norte da África. Seus país (que corresponderia à atual Argélia) fazia parte do Império Romano, mas até os 30 anos de idade Agostinho manteve-se pagão. Durante muitos anos, estudou e seguiu o maniqueísmo e outras correntes de filosofia. Agostinho foi batizado somente aos 33 anos, por Santo Ambrósio, em Milão. De volta à Africa, foi ordenado sacerdote e, em 396, sagrado Bispo de Hipona. Tornou-se um pregador famoso, e dedicou-se não apenas Pás suas funções eclesiásticas, mas a tarefas administrativas e à atuação com árbitro em pequenas questões civis. Agostinho morreu no ano de 430, com 75 anos, durante o cerco de Hipona pelos vândalos. Posteriormente, foi canonizado por reconhecimento popular.
Considerado um doutor da Igreja e o primeiro filósofo Cristão, Santo Agostinho foi um escritor intenso, apaixonado e prolífico: deixou mais de 12 mil páginas impressas, sendo 313 livros, 247 cartas, e mais de 500 sermões, que chegaram até os nosso dias. Dentre essas obras, "Confissões" é, sem dúvida, a mais famosa, constituindo-se, talvez, na primeira autobiografia de que se tem notícia na história da humanidade. Os séculos IV e V, em que Agostinho viveu, foram uma época em que a filosofia havia perdido a confiança na razão. Mergulhada no ceticismo, ela duvida da possibilidade do conhecimento da verdade. Cabe, então, a Agostinho restaurar a certeza da razão - e isso, paradoxalmente, por meio da fé.
Seu pensamento está sempre ligado ao concreto, ao aqui e agora, e dali parte para o vôo metafísico. Está ai, portanto, o início da chamada "virada antropológica": o cosmos deixa de ser o centro do universo e o homem e seu destino assumem o seu lugar. E é justamente na supremacia que dá à evidência racional que reside um dos traços da modernidade de Agostinho.
Lida e admirada nos mais variados contextos, a obra deste grande padre da Igreja latina, ícone de uma cultura varrida há muito tempo do mapa, chega ao século XXI com impressionante atualidade.
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Fonte: Folheto da Peça de Teatro "Inquieto Coração" (Baseado nas obras de Santo Agostinho)
Dramaturgia e Interpretação: Eduardo Rieche
Direção: Henrique Tavares
Estréia em 04/11/2008 na Casa de Cultura Laura Alvim (Rio de Janeiro)
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